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Novo boletim epidemiológico sobre a Aedes aegypti aponta redução de casos em Itajaí

Diminuição nas confirmações da doença na cidade chegou a 88%

O Município de Itajaí, por meio da Secretaria de Saúde e da Diretoria de Vigilância Epidemiológica, divulga o quinto boletim epidemiológico de 2023 sobre as doenças causadas pelo Aedes aegypti. O relatório apresenta uma redução no número de casos de dengue na cidade, além de informações sobre zika vírus e chikungunya. Os dados foram coletados até o dia 15 de julho, a partir das notificações inseridas pelas Unidades de Saúde no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN).


A partir da semana epidemiológica nº 25, de 18 a 24 de junho, o Município começou a apresentar uma redução no número de casos confirmados de dengue. O percentual de diminuição chegou a 88% entre 18 de junho e 15 de julho. Com isso, a cidade também saiu do estado de epidemia.

“Neste mês de julho, com a chegada do frio mais intenso, a cidade apresentou uma maior redução nos casos de dengue. Esse momento é fundamental para a população reforçar o combate ao mosquito transmissor e evitar que ele se prolifere quando as temperaturas subirem”, orienta o coordenador do Programa de Controle da Dengue de Itajaí, Lúcio Vieira.

Neste ano, foram registrados, até 15 de julho, 3.702 casos positivos de dengue em Itajaí. Deste total, 3.579 casos são autóctones (transmissão dentro do município), 14 são importados (transmissão fora do município), 44 são indeterminados (não foi possível determinar o local provável da infecção) e 65 casos estão sob investigação.

O relatório aponta ainda que os casos autóctones confirmados ocorreram em 19 bairros, sendo São Vicente (1.063 casos), Cordeiros (667 casos) e Cidade Nova (365 casos) os locais com maior índice de transmissão da doença. O relatório completo pode ser encontrado neste link. https://saude.itajai.sc.gov.br/c/boletim-epidemiologico#.YEvV3rbPyM8  

“O Município de Itajaí adotou diversas estratégias de controle do Aedes aegypti, como mutirões de limpeza, ações de conscientização e orientações nas casas. Também adquirimos um novo equipamento para a aplicação de inseticida que potencializou as medidas de bloqueio. No entanto, o poder público não consegue combater o mosquito sozinho, a população tem que fazer a sua parte e eliminar locais com água parada”, reforça Lúcio Vieira. 

Notícia retirada do site da Prefeitura Municipal de Itajaí
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Notícias 19/07